Para exemplificar parte da temática afeta à Teoria Geral do Conflito, Francis Coutinho realizou dinâmica com os participantes. A defensora pública reforçou a importância da democratização de acesso à justiça nas comunidades, “temos que nos preocupar em levar a justiça a quem precisa, facilitando a linguagem, empoderando as partes para que elas possam construir sua própria decisão. Não há como abraçarmos a justiça conciliativa sem reavaliarmos o papel do conflito na sociedade democrática”, explicou. A defensora identificou, também, os pontos de similitude e diferenças entre os principais tipos de métodos adequados, salientando a utilização da mediação e da conciliação de conflitos na DPMG. Com objetivo de demonstrar a efetividade da prática da mediação como atividade extrajudicial do defensor público, Francis Coutinho apresentou o Projeto Mesc, explicando resumidamente seu funcionamento junto às escolas públicas.

A coordenadora do Mesc, Francis Coutinho, realizou dinâmica para explicar a metodologia de soluções de conflitos
Para enriquecer o trabalho sobre mediação no ambiente escolar, a defensora pública convidou a voluntária do Mesc, Danielle Pereira da Silva, que prestou depoimento e reforçou a importância do projeto em sua vida: “Quando o projeto Mesc foi implantado em minha escola, tinha acabado de perder meu irmão, torturado e assassinado. A mediação nos apresenta outras perspectivas, entendemos que, por meio do diálogo, podemos resolver qualquer conflito, sem a necessidade da intervenção de um supervisor, diretor ou até mesmo de um advogado”, disse Danielle Silva.