O defensor público e conselheiro Felipe Soledade, em atuação na Defensoria Especializada na Segunda Instância e Tribunais Superiores/Cível (Desits-Cível), abriu as palestras destacando “a oportunidade para conversar sobre o que devemos fazer primeiro e onde aplicar os recursos que temos para melhorar a nossa atuação estratégica”. Destacou a normatização do trabalho na Desits Cível e Criminal e nos tribunais superiores estabelecida pelo Conselho Superior e a necessidade de integração da atuação da Defensoria Pública, “favorecendo as teses institucionais em vez das individuais. A Escola Superior e as Câmaras podem contribuir para esse objetivo fornecendo um norte para a atuação do defensor público”, frisou.
Para Felipe Soledade “é necessário priorizar uma atuação mais próxima do Tribunal de Justiça de forma estruturada e mais eficaz. Do mesmo modo”, frisou, “é preciso compilar e tratar dados que permitam um diálogo mais eficaz do defensor público com a realidade”.
Por sua vez, o defensor público Flávio Lelles, em atuação na Desits Criminal, chamou a atenção para a falta de comunicação entre os defensores da primeira jurisdição, no segundo grau e nos tribunais superiores e as consequências negativas para o trabalho da Defensoria Pública. “O entendimento é necessário para a definição dos casos que exigem atenção e as teses que permitam levá-lo adiante de forma positiva”, frisou. Destacou a necessidade de criação de um canal formal e institucional de comunicação para favorecer o trabalho em conjunto.
A defensora pública Alessa Pagan, em atuação no Núcleo de Atuação junto aos Tribunais Superiores em Brasília fez uma apresentação do trabalho realizado pelo Núcleo junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) e Superior Tribunal de Justiça (STJ). Mostrou números da atuação e chamou a atenção para a importância da comunicação com os demais defensores para a definição da estratégia a ser empregada nos processos encaminhados para Brasília. Também sugeriu a elaboração de um informativo como canal de comunicação entre as jurisdições, pelas Câmaras de Estudo.
O coordenador do Núcleo de Atuação junto aos Tribunais Superiores em Brasília, Pericles Batista da Silva, destacou a importância da criação de um banco de dados para alimentar o trabalho da Defensoria Pública na Segunda Instância e nos tribunais superiores, em trabalho articulado entre a Escola Superior e as Câmaras de Estudo, “o que favorecerá a integração entre as jurisdições e melhorará a qualidade do serviço prestado à população”. Deu exemplos de trabalhos estratégicos efetuados pelo Núcleo em Brasília e atuação em ações específicas indicadas pela Segunda Instância.

O defensor público Felipe Soledade

O defensor público Flávio Lelles

A defensora pública Alessa Pagan

Os defensores públicos Pericles Batista e Rômulo Veloso

Defensores públicos debateram a atuação nos tribunais superiores