O evento nacional, ocorrido em 25 e 26 de julho, em Boa Vista, em parceria com a Comissão dos Direitos da Mulher da Associação Nacional de Defensoras e Defensores Públicos (ANADEP) e a Comissão de Promoção da Igualdade Étnico-Racial, contou ainda com o curso “Interseccionalidade, Gênero e Raça: construindo coletiva e criticamente o acesso à justiça e os direitos das mulheres”. Também foram realizadas comissões temáticas da ANADEP.

Defensora pública Samantha Vilarinho (6ª posição, da esquerda para a direita) participa de capacitação acompanhada das demais profissionais presentes
Segundo a defensora pública Samantha Vilarinho Mello Alves, “a inclusão da mulher negra na sociedade ainda é um desafio sobre o qual é necessário debruçar. “As diversas violências sofridas por elas, muitas vezes invisibilizadas, precisam ser combatidas. A mulher indígena e migrante também precisa ser acolhida pelo Poder Público e é urgente que todas as áreas da Defensoria Pública tenham esse olhar transversal ao realizarem o atendimento ao público, sob riscos de a tutela jurídica fornecida ser imprestável à transformação da realidade social daquelas pessoas”, destaca, ao reconhecer a riqueza de conhecimentos do evento.
Esteve presente também a defensora pública mineira Marolinta Dutra, integrante da Comissão de Igualdade Étnico-Racial, da ANADEP.
A iniciativa, desenvolvida a partir do contexto indígena do estado, debateu também assuntos como as mulheres indígenas no extremo norte do país, os casos de litígio estratégico nacional, os padrões internacionais em violência de gênero e a situação de refugiados nesses padrões.

Defensoras públicas participantes da Coletiva de Mulheres Defensoras Públicas do Brasil
A data foi escolhida considerando o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha e o Dia Nacional de Tereza de Benguela, comemorados em 25 de julho.
Para assistir o evento na íntegra, acesse os links abaixo pelo Facebook: